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"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."
Cora Coralina

Vou contar aqui sobre minhas andanças na área educacional, sobre o que eu quero aprender, sobre meus conhecimentos, sobre o que eu gosto e sobre as minhas expectativas.
Lacalendola


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Depoimento de Cleuza, uma visão de quem não enxerga.

Depoimento de Cleuza:




O depoimento de Cleuza realmente mobiliza nossos sentimentos, faz  compreendermos o deficiente como um ser humano, não apenas um deficiente, que segundo as leis que regem a Educação determinam a inclusão, como relata Cleuza “a qualquer custo”.
Ficam minhas sugestões para os órgãos competentes, que deveriam ter pensado em incluir primeiramente professores com competências especificas para esse atendimento, incluir materiais pedagógicos, ferramentas específicas, recursos tecnológicos, e acessibilidades aos que necessitam de um processo de inclusão de qualidade.
Quando assisti ao vídeo de Cleuza afirmei minha visão sobre a Educação Inclusiva, sobre as inversões desse processo e constatei essas inquietações:
Como podemos incluir um aluno com determinada deficiência, com necessidades e cuidados especiais em uma instituição que não detém os subsídios necessários para oferecer-lhe um atendimento diferenciado, quando muitas vezes é deficitário no âmbito global, ditos "normais".
No caso do deficiente visual, é orientado para que o professor compreenda em cada aluno a estratégia mais eficaz no processo de ensino e aprendizagem. Como ressaltado, não pelo grau de deficiência, mas por aptidão, pelo histórico, ou seja, como a criança lida e supera sua deficiência em casa ou em seu meio social. No entanto é necessário que a escola possua esses materiais antes de receber o aluno especial.
Já que a Inclusão não obteve uma ordem adequada, não é tarde para mudar esses fatores para que alcancemos uma inclusão de qualidade, que inclua e não exclua de suas reais necessidades.


                                                                                                           Luana V. Lacalendola

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Materiais adaptados para auxiliar atividades do cotidiano dentro e fora da escola para crianças com necessidades especiais.


AUXÍLIO PARA ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA, COM INTUITO DE PROPORCIONAR MAIOR AUTONOMIA ÀS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS.


Dicas para professores e pais:

Instrumento para auxiliar o processo de abotoar roupas para crianças com necessidades especiais, que precisam realizar esse procedimento somente com uma mão. Também para crianças que não conseguem realizar o movimento de pinça, coordenação motora fina.


Materiais:

Cilindro de caneta.
Clipes.
Fita adesiva.

Desenvolvimento:

Derreta a ponta do cilindro da caneta e insira o clipe, enquanto quente.  Após esfriar envolva o cilindro com fita adesiva.
Utilização:
Para abotoar, coloque a parte do clipe aonde o botão deveria ficar em seguida encaixe o clipe no botão e puxe.


Colher adaptada: Auxiliam crianças com necessidades especiais que não conseguem realizar o movimento de levar o talher na boca, devido à perda dos movimentos dos dedos ou falta de preensão.




Materiais:

Colher de preço acessível.
Folha de EVA.
Elástico.

Desenvolvimento:

Primeiramente observe como a criança realiza o processo de levar a colher a boca, um ponto muito importante é observar se a criança é destra ou canhota. Então entorte o necessário para facilitar essa operação.
Se a criança possui dificuldades de manusear materiais finos, então enrole quantas vezes forem necessárias folhas de EVA.
Para  a criança segurar a colher com maior firmeza, prenda um pedaço de elástico sobre o EVA, de maneira que a criança possa colocar entre os dedos.



Lápis com engrossadores adaptados: Auxiliam crianças com necessidades especiais que não conseguem realizar o movimento de pinça, e possuem dificuldades de coordenação motora fina.



Materiais:

Canudo de piscina.
Fita adesiva.

Desenvolvimento:

Recorte um pedaço do canudo flutuante.
Envolva sobre o lápis, quantas vezes forem necessárias. De acordo com a necessidade da criança.
E cole com fita adesiva, realizando várias voltas sob o canudo.







Giz de cera adaptado:


Materiais:

Giz de cera, com preço acessível.
Potinhos de bebidas lácteas vazios.

Desenvolvimento

Derreta os gizes de cera em banho-maria, separados por cores.
Depois coloque-os em potinhos vazios, faça de forma gradual, para evitar que ceda durante a secagem.
Deixe secar por aproximadamente dois dias.





 Conhecimentos e informações obtidas  na realização do curso de deficiente intelectual ministrado pela APAE. 
Espero que possa auxiliar professores e pais de crianças com necessidades especiais, promovendo autonomia, respeitando suas limitações, porém acreditando em suas capacidades. ( sim, podem ser desenvolvidas)                            
                                                                                              
                                                                                                                 Luana V. Lacalendola

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Plasticidade cerebral

   Educadora Luana Valentim Lacalendola

Sou formada em Pedagogia e pós-graduada em Psicopedagogia Institucional.




"FELIZ AQUELE QUE TRANSFERE O QUE SABE E APRENDE O QUE ENSINA". 

                                     

    CORA CORALINA






     PLASTICIDADE CEREBRAL
A plasticidade cerebral é a capacidade de aprender através de estímulos do ambiente, de experiências e de um mediador.
Quanto mais experiências, maior a capacidade de aprender, mais conexões o cérebro realizará.
Os estímulos que envolvem nossos sentidos, como visão, audição, olfato, tato e paladar estão diretamente ligados com o sistema nervoso que proporcionará novas conexões, ou seja, habilidade de aprender. Isso significa qualquer pessoa poderá modificar suas capacidades e sempre aprender o novo.
Esses fatores estão diretamente relacionados ao professor, cabe a ele acreditar na capacidade do aluno, para que possa mediar esse processo contínuo.
 Mesmo quando o aluno tem déficit de alguma especificidade, ele  poderá avançar esta área, através de estimulações realizará novas conexões e alterações nas estruturas cerebral.
É essencial que o professor compreenda esta capacidade do aluno,  para que ele possa mediar esse processo, pois é necessário acreditar para estimular.


                                              LUANA V. LACALENDOLA








 PROJETO REALIZADO PELA EDUCADORA LUANA EM 2011.